Correio Paulinense

Paulínia, 19 de abril de 2024
Um governo maquiavélico encurrala aliados, impõe sorrateiramente suas vontades, instala o caos e desestabiliza uma população inteira

Última atualização em 31 de maio de 2015

[imagem] A nova palavra de ordem, na Ordem do Dia da Câmara Municipal de Paulínia, é PAZ. Os vereadores Fábio Valadão (PROS), Tiguila Paes (PRTB) e Zé Coco (PTB) pronunciam a monossílaba como a mais pura expressão do novo momento do Poder Legislativo Paulinense. AFINAL, DE QUE PAZ ELES ESTÃO FALANDO?  Para entender a PAZ dos edis não é preciso rebobinar a fita em 20, 30 anos – os últimos dois anos e pouco, bastam. Em julho de 2013, Paulínia viu um pai com sede de vingança fazendo cabelo e barba e, ouviu uma prima, que já foi Vice-Prefeita da cidade, xingando adversários de “filhos da puta” (com perdão da palavra), nas escadarias do imponente Theatro Municipal de Paulínia.  Bizarrices e falta de respeito à parte, começava ali a GUERRA movida pela arrogância e egocentrismo dos “donos da cidade”.

Passada a euforia, pela volta dos que já foram, a Câmara de Vereadores virou o centro dos holofotes, como poucas vezes foi. Formou-se a então “base governista” e os projetos do “novo” Executivo Municipal começaram pipocar nos gabinetes dos aliados. Entretanto, muito esperto, o governo só enviava determinado projeto à Câmara depois de anunciá-lo ao “público-alvo”, deixando a sua base encurralada, na hora da votação. Exemplo: em setembro de 2013, chamaram moradores de invasões e anunciaram que todos seriam transferidos para o Residencial Pazetti. Exceto os aliados Sandro Caprino (PRB), João Pinto Mota (PSDC) e Custódio Campos (PT), que participaram do anúncio, os demais vereadores foram surpreendidos com a notícia. 
Quase um ano depois o projeto de “doação” das casas do Pazetti, pilotado pelo então líder mourista, Sandro Caprino, chegou na Câmara e provocou muita confusão. A armação do governo deixou os vereadores sob forte pressão popular. De um lado, os moradores da invasão gritavam pelas moradias prometidas e nas “condições especiais”, como previa o projeto. Do outro, os primeiros compradores do Pazetti reivindicavam direitos iguais, o que era perfeitamente justo. Houve protestos, desmaios, ações judiciais e sessões legislativas bem tumultuadas, que quase terminaram em pancadarias.  Enquanto isso, o autor da “doação” assistia tudo de camarote, esperando apenas a aprovação do PL 37/14, arquitetado apenas para vender a sua (falsa) imagem de “bom moço”. 
Além de encurralar a base publicamente, o governo maquiavélico jogou verdadeiras bombas nos gabinetes dos aliados, tais como: o aumento de 57% do IPTU; a criação de cinco novas Secretaria Municipais, uma delas com escritórios de Paulínia mundo afora;  a PPP do Parque Brasil 500, que consumiria mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos; o corte e a redução de subvenções sociais, que acabaram com o Caco e deixaram a míngua outras importantes instituições do Terceiro Setor municipal;  a reprovação da construção de um ginásio de esportes no bairro Bom Retiro; o fim da distribuição em domicilio das cestas básicas, cujo objetivo principal seria incluir itens que elevariam o valor do contrato de fornecimento de 13 para mais de 30 milhões de reais; a criação de novos cargos de comissão, que incharam ainda mais a folha de pagamento municipal; os orçamentos superestimados; o aumento na taxa de iluminação pública; a terceirização da saúde, sem informar o que seria terceirizado; premiação com dinheiro público para escolas de samba de fora, entre outras “medidas bondosas”.
De fevereiro para cá, a Câmara não recebeu mais nada parecido, para votar; munícipes não são mais xingados de “filhos da puta” (com perdão da palavra, outra vez), babacas, bobos e vagabundos; ninguém ver mais badernas e ameaças de pancadarias nas sessões; base não é mais encurralada; os vereadores trabalham sob zero de pressão e como bem disse Zé Coco (PTB), na sessão de terça-feira (26), as coisas agora estão caminhando tanto na Câmara, como na cidade inteira. É DESSA PAZ QUE ELE E OS SEUS COLEGAS ESTÃO FALANDO – PAZ ESTA, QUE A POPULAÇÃO ESTÁ SENTINDO NA PELE.

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