Correio Paulinense

Paulínia, 28 de março de 2024
Caixa diz que FDDIP não pode construir casas em Paulínia, por meio do MCMV, mas entidade continua “inscrevendo” para programa habitacional na cidade

Última atualização em 24 de agosto de 2015

[imagem] Habilitação da Associação de Capivara abrange apenas Americana, onde a entidade é sediada

O Correio Paulinense Online apurou junto à  Regional da Caixa Econômica Federal em Campinas, que a  FDDIP – Frente Regional de Defesa da Cidadania e dos Direitos Sociais de Interesse Popular não está habilitada para atuar em Paulínia, por meio do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) – Entidades. De acordo com a assessoria de imprensa do banco, a habilitação concedida pela Caixa à Associação, no último dia 31, abrange apenas a cidade de Americana, onde a FDDIP é sediada.  “Para atuar em município diferente da sede, a entidade deverá solicitar requalificação após 180 (cento e oitenta) dias da habilitação inicial”, informou a Caixa. Ou seja, a mudança de abrangência só pode ser solicitada pela FDDIP a partir de 27 de janeiro de 2016. 

Mesmo assim, a FDDIP continua inscrevendo pessoas no suposto programa habitacional popular, que promete implantar em Paulínia com recursos do MCMV – Entidades. No último dia 21, a presidente da instituição, Paula Fernanda Ferreira, postou nas redes sociais a habilitação, mas não informou sobre a abrangência restrita à cidade de Americana e convidou para inscrições no escritório de Paulínia: “VC (Você) que não se cadastrou e deseja se cadastrar procure a associação (FDDIP) Rua Luiz gama (Gama) n (nº) 170 João Aranha Paulínia funcionamento seg (segunda) a sexta (das) 09hs as (às) 17hs sábado 08hs as (às) 12hs”, escreveu ela. A propaganda foi reproduzida no Facebook da FDDIP, que cobra uma taxa mensal dos associados, entre R$ 100,00 e R$ 200,00.
Além de não poder construir casas em Paulínia, por meio do MCMV – Entidades, a FDDIP foi enquadrada pelo Ministério das Cidades na lista das entidades NÍVEL A, que só podem construir 100 (cem) unidades habitacionais, dentro dos municípios em que são sediadas (confira). Os recursos são oriundos do Fundo de Desenvolvimento Social, do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social ou do Orçamento Geral da União. Mesmo não podendo atuar em Paulínia, A FDDIP reivindica a área da antiga Fazenda Paraíso, que tem mais de 1 milhão de metros quadrados, para construção de casas populares. 
Após ameaçar invadir o prédio da Prefeitura de Paulínia e tocar fogo em tudo (relembre),  no último dia 4 a FDDIP reuniu moradores de pelo menos sete cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) em frente à Câmara de Vereadores da cidade (leia). Liderados por Marco Antonio de Paula, o Capivara, Paula Fernanda e o consultor técnico Daniel Messias, os manifestantes pediram a liberação da área monumental, gritaram “Fora Pavan” e agradeceram, através de aplausos, o apoio do presidente da Câmara de Paulínia, Sandro Caprino (PRB). 
A FDDIP tentou obrigar o prefeito José Pavan Junior (PSB) assinar uma “intenção de doação da antiga Fazenda Paraíso” para implantação do suposto programa habitacional, mas a imposição não foi aceita. No dia do protesto na Câmara, a Associação protocolou um pedido de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) no Legislativo para apurar possível uso irregular da área reivindicada por ela.  Segundo o CP Online apurou que o presidente da Casa pode apresentar em Plenário a solicitação feita pela entidade.
Foto: Reprodução/Internet

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