Correio Paulinense

Paulínia, 28 de março de 2024
Caprino e seus “gurus” têm que entenderem: A CÂMARA MUNICIPAL NÃO É A PRESIDÊNCIA E SIM UMA INSTITUIÇÃO FORMADA POR 15 VEREADORES, TODOS PASSAGEIROS NOS CARGOS; o “BOMBEIRO” Jurandir!

Última atualização em 20 de fevereiro de 2015

[imagem] Boaaaaaaaaaa noooooooooooite meus amoooooooores! Tomara que a birra, escancaradamente política, do presidente Sandro Caprino (PRB) com a posse do espirituoso Pavan (PSB) tenha terminado ontem (19), junto com o ofício que recebeu da juíza eleitoral Marta Brandão Pistelli. No documento que encaminhou ao Chefe do Legislativo da City, aliadíssimo do prefeito cassado Moura Junior (PMDB), a magistrada foi definitiva: […] Venho pelo presente, informar a Vossa Excelência, que se abstenha em praticar quaisquer novos atos de solenidade pública envolvendo posse do Sr. Prefeito José Pavan Junior, o qual se encontra devidamente empossado”. Pois é! Pois é! A comunicação judicial foi entregue durante a segunda ordinária da Casa e, segundo a juíza, se fez necessária em virtude da segunda tentativa de reempossar Pavan (PSB) e Vanda (PSDB). Agora, posso rasgar melhor sobre esse quiproquó.

Tentando levar tudo apenas para o campo jurídico, o presidente Caprino (PRB) afirmou, na sessão de ontem (19), que estava apenas “acompanhando a orientação do procurador e dos advogados da Casa”. Oxi! Que peste de procurador e advogados são esses que mandam o Presidente passar por cima da Justiça e remarcar uma posse, que já aconteceu? Aliás, como ressalto bem nesta matéria, a Câmara não tem Procurador Jurídico. “Não estou preocupado em prejudicar ninguém, fazer nada para ninguém”, disse o presidente, demagogo e dissimulado (politicamente falando), como sempre.  Ah, me poupe. 
Muito mais do que prejudicar fulano ou beltrano, Caprino (PRB) tentou deflagrar uma crise entre o Legislativo e o Judiciário Eleitoral local, primeiro com o objetivo de “segurar o lugar” para o prefeito cassado e depois por vaidade pessoal. Vão relembrando. Na tarde da sexta-feira (6), quando estava Prefeito Interino, Caprino (PRB) entrou com um mandado de segurança no TRE-SP para impedir que Pavan (PSB) fosse empossado, como aconteceu na noite do mesmo dia. Também, no mesmo dia, segundo informações, determinou que o seu vice-presidente Fiorella (PP), interino na Presidência Legislativa, tomasse providências sobre a posse de Pavan (PSB). 
O “peixe” obedeceu: convocou um novo ato para quatro dias depois e mandou fechar as portas da Câmara, recolher e trancar tudo o que fosse possível, para  a posse determinada pela Justiça não acontecer, e depois vazou.  Nos corredores legislativos, correu à boca miúda que a posse na terça-feira (10) atendia o dispositivo de 48 horas, após a diplomação, do Regimento interno da Casa. Até nisso eles vacilaram, pois, ainda que fosse isso, o ato então deveria ter sido marcado para domingo (8) e não terça (10).  Enquanto isso, três mandados de segurança (o de Caprino, no TRE, e dois no TSE, um de Moura Junior e o outro de Bonavita) tramitavam na Justiça Eleitoral – ou seja, a estratégia de “ganhar tempo” ficou cristalina.
Como levaram pau no TRE e no TSE, a saída foi tentar medir forças com a Justiça Eleitoral da City, que diplomou, determinou e oficializou a posse imediata de Pavan (PSB). Tudo para postergar o inevitável. TOTALMENTE DESNECESSÁRIO. Se era Fiorella (PP) que tinha que dar posse, ele que cumprisse a decisão judicial. Se, a partir da diplomação de Pavan (PSB), Caprino (PRB) já estava liberado para presidir a solenidade, ele que não tivesse desperdiçado a chance de entrar para a galeria dos presidentes que deram posse a um Prefeito da City. Maaaaaaaaaas, como ambos “fugiram da raia”, o segundo secretário da Mesa, Tiguila Paes (PRTB), foi lá e cumpriu o papel da Câmara Municipal, em respeito à Justiça Eleitoral e consequentemente à população paulinense.
“Eu não vou aqui entrar em discussão de quem está certo ou errado, pois a Justiça é quem vai julgar”, disse o presidente Caprino (PRB). Ah, váááááááááááááá!!! Demagogia pura. Além de negar o pedido de Caprino (PRB) para impedir a posse de Pavan (PSB), a desembargadora Diva Malerbi (TRE-SP) “gritou” em seu despacho que a juíza eleitoral da city estava apenas cumprindo a decisão do TSE, que determinou o afastamento imediato do então prefeito Moura Junior (PMDB) e, por consequência, a diplomação e posse de Pavan (PSB), também de imediato. Meeeeeeeeeesmo assim, como “bom e poderoso mourista” que é, Caprino (PRB) nem “confiança” para Diva, Marta ou quem mais aparecesse. Marcou um terceiro ato de posse e depois teve que cancelar, a mando de quem ele achou que poderia ignorar: A JUSTIÇA ELEITORAL. Um constrangimento desnecessário. Se Caprino (PRB) respeita mesmo a Justiça por que deixou a vaidade e interesses políticos pessoais falarem mais alto do que a tripla (Luciana Lóssio, Diva Malerbi e Marta Brandão Pistelli) ordem judicial? 
Pelos preceitos do próprio Poder Legislativo, o ato de empossar o Prefeito Municipal não é facultativo, mas sim obrigatório. Como os presidentes, interino e titular, se recusaram a cumprir com uma das principais obrigações legislativas, o Judiciário teve que interferir para garantir a ordem e o cumprimento da lei. Se neguinho não tivesse resolvido brincar de “Comendador Zé Alfredo”, nada disso teria acontecido. Caprino (PRB) e seus “gurus” têm que entenderem que a CÂMARA MUNICIPAL NÃO É A PRESIDÊNCIA E SIM UMA INSTITUIÇÃO FORMADA POR 15 VEREADORES, TODOS PASSAGEIROS NOS CARGOS. O PRESIDENTE NÃO PODE TUDO E NEM MANDA EM TUDO. EXISTEM REGRAS E LIMITES. 
Em meio a todo esse escarcéu, o queridíssimo Jurandir Matos, cuja ficha eleitoral já está limpíssima, encarnou os “bombeiros Munhoz e Mariano” (uiiiiiiiii…..gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas)  e está apagando vários incêndios, desde que assumiu a Secretaria de Governo. Aliás, Jura entrou em cena, antes mesmo de assumir o cargo. Como o amado Reginaldo Naves, que faz o cerimonial da Câmara, teve uma “dor de cabeça” e também “tomou Doril” (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas) no dia posse, Jura, que já foi presidente da Casa e conhece todos os trâmites, pegou o microfone e arrasou como mestre de cerimônia.
Além do respeito e credibilidade que Jurandir conquistou, há muito tempo, junto à classe política, independente de bandeiras, a sua experiência e  jogo de cintura têm sido fundamentais para acalmar os ânimos, dos dois lados. Como Secretário de Governo, o papel dele será imprescindível para o bom relacionamento entre o Executivo e Legislativo. Intermediar o diálogo entre os Chefes de dois Poderes Públicos, com posições políticas diferentes, e ajudar na formação da base pavanista no Legislativo serão, sem sombra de dúvidas, alguns dos muitos desafios que Jura vencerá com muita competência.
Por hoje, é isso. Um fim de semana ABENÇOADO E PROTEGIDO POR DEUS, PARA TODOS NÓS. Muitos beijos e grandes abraços. Au revoir! 

Foto: JR Vedovello/Freelancer

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