Segundo prefeito, situação financeira da cidade está equilibrada
Saldo positivo contrariou previsão do próprio governo Du Cazellato (PSDB), que esperava fechar o ano passado com um déficit de pelo menos R$ 50 milhões
De outubro a dezembro de 2019, Paulínia recebeu do governo estadual quase R$ 259 milhões em repasses de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) – durante o ano inteiro foram R$ 836.489.574,09, de acordo com a Secretaria Estadual da Fazenda. Segundo o governo Du Cazellato (PSDB), o total de ICMS recebido no último trimestre foi acima do esperado, o que contribuiu para o município fechar as contas do ano passado no azul.
Além da alta nos repasses de ICMS, a administração tucana aponta que a receita extra de
R$ 2,3 milhões vindos do leilão do pré-sal, a devolução de aproximadamente
R$ 4,1 milhões da Câmara Municipal, e outros
R$ 2,4 milhões gerados pelos acordos do Programa
Parcelamento Amigo (PPA) 2019 contribuíram para o resultado positivo.
Quando assumiu em outubro, a administração tucana avaliou que as contas públicas do município terminariam 2019 com um
déficit de pelo menos
R$ 50 milhões (
RELEMBRE).
"O cenário era difícil. Mas reunimos os secretários e implementamos medidas para reduzir despesas, gerar novas receitas, pagar o que era necessário. A situação (atual)
ainda não é confortável, mas pelo menos se encontra equilibrada", comentou
Cazellato, por meio da assessoria de imprensa.
De acordo com a assessoria, para reduzir os gastos públicos, o prefeito Cazellato proibiu horas extras, revisou contratos, devolveu imóveis locados e não usados pela Prefeitura, entre outras medidas adotadas. A assessoria não informou quanto essas ações administrativas geraram de economia para o município.
Foto: Reprodução/Rede Social