Correio Paulinense

Paulínia, 19 de abril de 2024
Paulínia em “estado de alerta” para o transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika, segundo levantamento da Vigilância Sanitária Municipal

Última atualização em 7 de dezembro de 2015

[imagem] Prefeitura contratou mais 18 profissionais, que atuarão no combate ao Aedes Aegypti no município

No mês de outubro, técnicos do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde Paulínia saíram em busca de criadouros e larvas do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika, em várias regiões da cidade.

Indicado pelo Ministério da Saúde e chamado de ADL (Avaliação da Densidade Larvária), o estudo concluiu que Paulínia está dentro do “Estado de Alerta” para a dengue. “O município atingiu o índice de 1,3, que significa a quantidade de larvas encontradas em recipientes (criadouros) nas casas visitadas pelos agendes da dengue, no período”, explica a Vigilância Sanitária.

Para a Vigilância, “é de extrema importância que a população verifique constantemente quaisquer possíveis recipientes que possam acumular água e eliminá-los”. De acordo com a assessoria de imprensa municipal, a Prefeitura de Paulínia aumentou, de 12 para 30, o número de profissionais que atuam no controle de endemias na cidade.

Os novos contratados começaram a trabalhar na última quinta-feira (3), após passarem por treinamento com técnicos da Zoonoses e Vigilância Epidemiológica e da SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias, do Estado de São Paulo. 

 
A Prefeitura de Paulínia pretende também intensificar a conscientização da população sobre a importância do combate e controle do mosquito, por meio de atividades educativas nas escolas e nos bairros. A Secretaria Municipal de Saúde está adquirindo mais testes rápidos, para o diagnóstico precoce das doenças transmitidas pelo Aedes, ou seja, em poucas horas o paciente já é diagnosticado e recebe o tratamento adequado.
  
Palestra
 
O médico epidemiologista, André Ribas Freitas, professor da Faculdade de Medicina São Leopoldo, comandou, na quarta-feira (2), uma oficina de atualização para mais de 100 profissionais, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros funcionários da Secretaria de Saúde de Paulínia sobre a situação dos vírus da Dengue, Chikungunya e Zika e também a respeito de casos de microcefalia, que têm ocorrido principalmente no Nordeste do Brasil.
 
“Ninguém quer criar pânico, mas não há dúvida de que o desafio é muito grande”, afirmou André, e ressaltou. “O principal a fazer é controlar o vetor (o mosquito transmissor das doenças) e cuidar dos pacientes”.
 
O médico atualizou os funcionários da Saúde sobre a disseminação dos vírus no Brasil e no mundo, lembrou como tem sido cada vez mais rápida essa disseminação, discorreu sobre as diferenças entre cada uma dessas doenças e orientou como notificar casos suspeitos e/ou confirmados.
 
O secretário de Saúde, Ricardo Carajeleascow, ao abrir o evento, anunciou a contratação dos novos 18 agentes para atacar os focos do mosquito Aedes Aegypti na cidade, que elevou o número de profissionais envolvidos nas operações de prevenção aos arbovirus (vírus transmitidos por insetos artrópodes, no caso, os mosquitos). 
Informou também que manterá a realização de testes rápidos nos serviços de saúde e a manutenção do Núcleo de Vigilância IntraHospitalar para que se tome conhecimento de novos casos da doença e notificá-la o mais rápido possível, além do núcleo interdisciplinar para a prevenção e cuidados de eventuais casos de Zika, Chikungunya e Dengue.
Fotos: PMP/Divulgação

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